PADRÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 1 E DIABETES TIPO 2 ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Autores

  • Nayara Cristina Milane Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Milena Kotovei Faculdade Cesumar de Ponta Grossa

Resumo

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) possuem múltiplos fatores, como estilo de vida, genética e aspectos psicológicos, e são a principal causa de morte no mundo, com 43 milhões de óbitos em 2021. O diabetes, responsável por cerca de 2 milhões dessas mortes, exige terapia nutricional para controle glicêmico e prevenção de complicações, além de reduzir riscos em indivíduos com pré-diabetes. O estudo possui objetivo de avaliar o padrão alimentar de pacientes com diabetes tipo 1 e 2 conforme o grau de processamento dos alimentos consumidos. Os dados foram obtidos em uma Unidade Básica de Saúde por meio do Recordatório Alimentar 24 horas (R24h) das anamneses dos pacientes. No total, registraram-se 164 alimentos, sendo 31,71% in natura, 11,59% minimamente processados, 28,05% processados e 28,66% ultraprocessados. O café da manhã apresentou maior consumo de ultraprocessados (58,3%), assim como o lanche da tarde com predominância de alimentos processados. O almoço foi a refeição com mais alimentos in natura (46,7%), com aumento do consumo de verduras e carnes. No lanche da manhã, alimentos in natura, especialmente frutas foram predominantes (41,7%). A diferença no consumo de alimentos conforme o grau de processamento ao longo do dia sugere que, em determinados momentos, há uma preferência por alimentos in natura, enquanto em outros, predominam os ultraprocessados, indicando que a disponibilidade dos alimentos pode influenciar essas escolhas. A identificação desses padrões alimentares permite intervenções estratégicas na Atenção Primária à Saúde, favorecendo um acompanhamento individualizado e maior adesão às recomendações dietéticas.

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Publicado

21-05-2025