FAMÍLIA MULTIESPÉCIE

o reconhecimento dos pets como sujeitos de direito para a efetivação da proteção jurídica aos animais no Brasil

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Resumo

A cada dia vemos com mais frequência em nossa sociedade, a presença de animais domésticos nas famílias, os chamados animais de estimação, pets, animais de companhia ou ainda animais de apoio emocional, que convivem dentro do mesmo teto, o que contemporaneamente é denominado família multiespécie. Trata-se de um arranjo familiar que, lamentavelmente, está a marginalidade da legislação brasileira, sendo, os animais, tratados na legislação como coisas suscetíveis de apropriação, bens; o que retira dos animais a capacidade de serem sujeitos de direitos. Assim, a partir dessa inquietação e busca por publicização da família multiespécie, a pesquisa acadêmico tem como objetivo definir os limites jurídicos para o reconhecimento da família multiespécie no Brasil. Trata-se aqui de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico (documentação indireta), cuja primeira parte será entender se existe uma viabilidade do reconhecimento da família multiespécie no Brasil, inclusive com projetos de lei em tramitação no nosso congresso nesse sentido, tentando ainda entender a aplicação dos institutos do direito de família (guarda, visitas, alimentos) como garantia de direito dos animais domésticos. Na segunda parte, o trabalho propõe verificar as limitações para o reconhecimento jurídico da família multiespécie no Brasil, seja pela ausência de normas específicas no regramento do estado, ou até por questões políticas, que arrastam por muito tempo discussões e decisões que trariam segurança jurídica para a sociedade, beneficiando milhares de animais domésticos e pais humanos afetivos.

Biografia do Autor

  • Júlio Alves Caixêta Júnior

    Mestre em Educação pela Universidade de Uberaba - UNIUBE (2019). Mediador e Conciliador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJ/MG (2017). Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus (2014). Especialista em Direito de Família e Sucessões pela Universidade Anhanguera (2013). Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Anhanguera (2012). Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2010). Professor de Prática Civil no Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2024 - Atual). Coordenador e Professor de Prática Real do Núcleo de Prática Jurídica Desembargador Pedro Bernardes - NPJ/CESG (2015 - Atual). Professor de Direito Civil e de Processo Civil no Centro de Ensino Superior de São Gotardo/CESG (2013 - Atual). Assessor Jurídico Parlamentar da Câmara Municipal de Lagamar/MG (2021 - Atual). Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil na 45ª Subseção da Ordem de Patos de Minas/MG (2019 - Atual). Sócio proprietário do escritório de advocacia Júlio Júnior Advocacia e Docência (2011 - Atual). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Educação na Diversidade para a Cidadania – GEPEDiCi (2019 - Atual). Diretor Subseccional da Ordem dos Advogados do Brasil na 45ª Subseção da Ordem de Patos de Minas/MG (2016 - 2018). Presidente da Comissão OAB Jovem da Ordem dos Advogados do Brasil na 45ª Subseção da Ordem de Patos de Minas/MG (2013 - 2015). Assessor Jurídico do Município de Lagamar/MG (2013/2015). Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM (2013). Advogado atuante. Professor Pesquisador atuante. E-mail: prof.juliojunior@gmail.com. Instagram: @juliojunior.adv.prof.

  • Iremar Sebastião dos Reis

    Mestre em Educação, Linguagem e Tecnologias pela Universidade Estadual de Goiás. Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cândido Mendes. Graduado em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Goiás. Graduando em Direito pela Faculdade Patos de Minas – FPM. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0389538515535419. E-mail: iremarreis@gmail.com.

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Publicado

30-06-2024